20 março 2016


Grupo Jesus no Lar
( Comunidade espírita kardecista)



Boletim Informativo Ano 6,  nº 62,  março de 2016.

Manutenção de propósitos
 
   O homem é um ser muito complexo. Somatório das suas experiências passadas tem, no inconsciente, um completo arquivo  da raça, da cultura, das tradições que lhe influem no comportamento.
   Por outro lado, a educação, os hábitos, os fenômenos psicológicos e fisiológicos estão a alterá-lo a cada momento.
   Do acúmulo destes valores resultam-lhe as aspirações, as tendências e anseios, seus conflitos, ansiedades e realizações.
   O inconsciente, como efeito,  está sempre a ditar-lhe o que fazer e o que não realizar, inclinando-o numa ou noutra direção. Todavia, o mecanismo essencial da Vida impulsiona-o para o progresso, para a evolução, mediante programas de autoburilamento, de orientação, de trabalho.
   O resultado natural desse processo é uma mente confusa, buscando claridade.
   Torna-se-lhe imperiosa a adoção de propósitos para saber o motivo da confusão mental e entender os problemas, antes que tentar solucioná-los superficialmente, deixando em aberto novas dificuldades deles decorrentes.
   A solução de agora pode satisfazê-lo por momentos, porém se não são entendidos, eles retornam por outro processo, permanecendo na condição de conflitos a resolver.
   Para que  se mantenha o propósito de entendimento de si mesmo e da Vida, faz-se necessário um percebimento integral de cada fato, sem julgamento, sem compaixão, sem acusação.
   Examiná-lo com imparcialidade, mediante uma honesta compreensão. Sem tal experiência se está tentando burlar a mente.
   O entendimento de si mesmo, a fim  de encontrar as raízes dos problemas, para extirpá-los, exige uma energia permanente, um propósito perseverante, mantidos com inteireza moral.
   Todos os problemas existentes no homem, dele mesmo procedem, das suas complexidades, da dominação do seu ego.
   Normalmente, em razão do próprio passado, as tentativas de manter os propósitos de auto conhecimento,
redundam em insucesso pela falta de perseverança, pelo desânimo diante das dificuldades do começo da empresa e pelo desinteresse de libertar-nos dos conflitos.
   A manutenção dos propósitos de renovação e auto-aprimoramento é resultado de uma aceitação normal e de todo momento, da necessidade de autodescobrir-se , morrendo para as constrições e ansiedades, os medos e rotinas do cotidiano.
   Desta ação consciente, de que se impregna, o homem  se plenifica interiormente, sem neurose ou outros quaisquer fenômenos psicóticos, perturbadores da personalidade e da vida. 
     Do livro O Homem Integral pelo espírito Joanna de Ângelis, médium Divaldo Franco


Supremacia da Caridade (Casimiro Cunha)
A fé é a força potente
Que desponta na alma crente,
Elevando-a aos altos Céus:
Ela é chama abrasadora,
Reluzente, redentora,
Que nos eleva até Deus.

 A esperança é flor virente,
Alva estrela resplendente,
Que ilumina os corações,
Que conduz as criaturas
As almejadas venturas
Entre célicos clarões.


A caridade é o amor,
É o sol que Nosso Senhor
Fez raiar claro e fecundo;
Alegrando nesta vida
A existência dolorida
Dos que sofrem neste mundo!

(Francisco Cândido Xavier - Parnaso de Além-Túmulo)
 

Reclamações e queixas (Joanna de Ângelis)

   Lenta, mas, sistematicamente, vai-se arraigando na personalidade do homem o hábito infeliz da queixa e da reclamação.

   Insubordinado, em razão da predominância dos próprios instintos agressivos, o indivíduo sempre encontra motivos para apresentar-se insatisfeito.

   Saúde ou doença, trabalho ou desemprego, alegria ou tristeza, calor ou frio, servem-lhe sempre de pretexto para queixar-se para reclamar...

   Instala-se, esse vício, fixando-se no comportamento, que se torna azedo e desagradável, ao tempo em que fomenta distonias íntimas, neuroses, abrindo campo para que se originem diversas enfermidades.

   Estabelece no teu cotidiano o compromisso de solucionar dificuldades, ao invés de gerá-las, ou complicá-las quando se te apresentem.

   Silencia o queixoso, propondo-lhe fazer o melhor que lhe esteja ao alcance em detrimento do tempo perdido em reclamações.

   Põe sol e beleza nas tuas paisagens, passando de uma para outra área de ação sem o fardo do mau humor, efeito de algo desagradável  que por acaso tenha-te acontecido na anterior.

   Quem sabe confiar e trabalha, sempre alcança a meta que busca. (Do livro Episódios Diários)


 
Deus, Cristo, Caridade.

Grupo Jesus no Lar

(Comunidade espírita Kardecista)
 
Rua Selma 411, Jardim Alvorada, Nova Iguaçu, Rio de Janeiro, CEP: 26261-310
E-mail: cejesusnolar@gmail.com

ATIVIDADES:
1-Reunião Pública: sábado, 19h30min.
2-Reuniões de Estudo:
2.1-ESDE: Terça-feira, 19h00min.
2.2-Estudo do Evangelho: quinta-feira 19h00min.

SUGESTÕES:

Ouça a Rádio Rio de Janeiro 1400 AM. (www.radioriodejaneiro.am.br)


Não se esqueça do Culto do Evangelho no Lar.


 








  














11 outubro 2015


O estudo

   O estudo é a fonte de suaves e nobres prazeres; liberta-nos das preocupações vulgares; e nos faz esquecer as tribulações da vida. O livro é um amigo sincero, bem-vindo tanto nos dias felizes quanto nos dias ruins. Referimo-nos ao livro sério, útil, que instrui, consola, anima, e não ao livro frívolo que diverte e, com frequência, desmoraliza. Não nos compenetramos o bastante sobre o verdadeiro caráter do bom livro. É como uma voz que nós fala através dos tempos, e relatando-nos os trabalhos, as lutas, as descobertas daqueles que nos precederam no caminho da vida e, em nosso proveito, aplainaram as asperezas.
   Não será uma das raras felicidades desse mundo poder comunicar-se pelo pensamento com os espíritos de todos os séculos e de todos os países? Eles puseram no livro o melhor da sua inteligência e do seu coração. Conduzem-nos pela mão através dos dédalos da História, guiam-nos para as altas regiões da Ciência, da Arte, da Literatura. Ao contato dessas obras que constituem os mais preciosos bens da humanidade, compulsando esses arquivos sagrados, sentimo-nos engrandecer. A irradiação de seu pensamento estende-se sobre nossas almas.
     Saibamos escolher bons livros e habituemo-nos a viver no meio deles, em relação constante com os espíritos de escol, rejeitemos com cuidado os livros ignóbeis, escritos para lisonjear as paixões vis.  Acautelemo-nos dessa literatura relaxada fruto do sensualismo, que espalha atrás de si a corrupção e a imoralidade.
   A maioria dos homens diz amar o estudo e objeta que lhe falta tempo para isso. Entretanto, muito dentre eles, desperdiçam  a maior parte do tempo com futilidades.

(Do livro Depois da Morte de Léon Denis)     
 

Força da fé (Joanna de Ângelis)

  A fé religiosa, assentada nas sólidas bases da razão, constitui equipamento de segurança para a travessia feliz da existência corporal.
   Luz acesa na sombra, aponta o rumo no processo humano para a conquista dos valores eternos.
   O homem sem fé é semelhante a barco sem bússola em oceano imenso.
   Quando bruxuleia a fé, e se apaga por falta do combustível que a razão proporciona, ei-lo a padecer a rude provação de ter que seguir em plena escuridão, sem apoio nem discernimento.
   A fé pode ser comparada a uma lâmpada acesa colocada nos pés, clareando o caminho.
   Sustenta a tua fé com a lógica do raciocínio claro.
   Concede-lhe tempo mental, aprofundando reflexões em torno da vida e da sua superior finalidade.
   Exercita-a, mediante a irrestrita confiança em Deus e na incondicional ação do bem.
   A fé é campo para experiências transcendentes, que dilatam a capacidade espiritual do ser.
   Com o dinamismo que a fé propicia, cresce nas tuas aspirações, impulsionando a vontade na diretriz da edificação de ti mesmo, superando impedimentos e revestindo-te de coragem com que triunfarás nos tentames da evolução.
   Conforme a intensidade da tua fé, agirás fazendo da tua vida aquilo em que realmente acreditas.

 (Do livro Episódios diários, espírito Joanna de Ângelis, Médium Divaldo Franco)

 

 

O engano (Casimiro Cunha)

As vezes diz a Ciência
Que a crença é engano profundo,
Esperando uma outra vida
Noutros planos, noutro mundo...

 E diz arrogante à Fé:
 
– “Estás louca! A morte apenas
É o sono eterno e tranquilo
Depois das lutas terrenas.”
Ao que ela replica, humilde:
– “Mais tarde, Ciência amiga,
Serás o sósia da Fé,
Andarás ao lado meu.
Se for sono, dormiremos,
Mas se não for, pois não é,
De quem será esse engano?
Será meu ou será teu?”
 Parnaso de Além-Túmulo  (Médium Francisco Cândido Xavier)

 

 

 ATIVIDADES:

1-Reunião Pública: sábado, 19h30min.

2-Reuniões de Estudo:

ESDE: Terça-feira, 19h00min.

Estudo do Evangelho: quinta-feira 19h00min.

SUGESTÕES:

Ouça a Rádio Rio de Janeiro 1400 AM. (www.radioriodejaneiro.am.br)

 

Não se esqueça do Culto do Evangelho no Lar.
 

 

 

 

18 julho 2015


 
Grupo Jesus no Lar ( Comunidade espírita kardecista)
 
 
Boletim Informativo , Ano 5 , Nº 54, julho de 2015.
 
 
 
 
PENSAMENTO E EMOÇÕES (Manoel Philomeno de Miranda)

 

As emoções constituem capítulo da vida humana, que prossegue merecendo acuradas reflexões, de modo a canalizá-las com a segurança e eficiência indispensáveis aos resultados salutares para os quais se encontram na organização fisiopsíquica de cada criatura.

Refletindo o estado espiritual em que transitam os homens, invariavelmente manifestam-se em desgoverno, levando a paroxismos e desajustes de demorada regularização.

Dirigindo o comportamento, fazem que se transite de uma para outra com sofreguidão, em ânsia contínua, que termina por exaurir aquele que se lhes submetem sem o controle necessário.

Estimulando o egoísmo, impõem a satisfação pessoal sob os altos custos da inquietação e da insegurança íntima, em face de novos desejos de gozos insaciáveis, que terminam por constituir característica predominante da conduta individual.

Essa busca irrefreável do prazer, que se toma dependência viciosa, fomenta gozos que depois, invariavelmente, se convertem em dores.

Entre as mais desgastantes, assume preponderância a ansiedade, que parece imprescindível à vida, qual ocorre com o sal para o paladar de inúmeros alimentos.

Pessoas há que não passam sem os condicionamentos das emoções, vivificando a ansiedade que as consome em flamas de angústia.

Mal terminam de lograr a meta perseguida e já se encontram, sôfregas, em batalhas por novas conquistas, transferindo-se de uma realização para novo desejo, com verdadeira volúpia incontrolada.

As emoções alimentam-se naqueles que as agasalham e se lhes adaptam aos impositivos caprichosos.

Comparemo-las a uma vela cuja finalidade é iluminar. Para o mister, ela gasta combustível, como é fenômeno natural. Preservada para os fins, oferece luz por período largo; no entanto, deixada na direção do ar canalizado, apressa o próprio consumo, e, acesa nas duas extremidades, mais rapidamente se acaba.

Assim também as emoções, que têm finalidade superior, no campo da vida; quando não se submetem à disciplina, exigem carga dupla da energia na qual se sustentam, culminando por destruir a sua fonte geradora.

O pensamento, porem, é o agente que as pode conduzir com a proficiência desejada, orientando-as com equilíbrio, a fim de que o rendimento seja positivo, capitalizando valores que merecem armazenados no processo iluminativo para a execução das tarefas nobres.

Esse esforço propicia autoconfiança, harmonia íntima, gerando bem-estar pessoal, que extrapola a área da individualidade e se irradia beneficiando em derredor.

Ninguém pode bloquear as emoções ou viver sem elas.

Intentar ignorá-las ou pretender esmagá-las é empreendimento inócuo, senão negativo.

Toda emoção ou desejo recalcado reaparece com maior vigor, em momentos imprevistos.

Substituir os interesses negativos e viciosos, por outros de caráter mais gratificante quão duradouro, é o primeiro passo, nessa luta de renovação moral e educação emocional.

Porque o pensamento atua no fluido que a tudo envolve, pelo seu teor vibratório produz natural sintonia com as diversas faixas nas quais se movimentam os Espíritos, na esfera física ou na Erraticidade, estabelecendo vínculos que se estreitam em razão da intensidade mantida.

Essa energia fluídica, recebendo a vibração mental, assimila o seu conteúdo emocional e transforma-se, de acordo com as moléculas absorvidas, criando uma psicosfera sadia ou enfermiça em volta daquele que a emite passa a aspirá-la, experimentando o seu efeito conforme a qualidade de que se constitui.

Quando o episódio é de largo trato e o seu teor é pernicioso, culmina por afetar a organização física ou psíquica do agente desencadeador, dando acesso a processos viróticos, psicopatológicos, degenerativos em geral, obsessivos.

A tudo envolvendo, essa força é neutra em si mesma; todavia maleável e receptiva, altera a sua constituição de acordo com os elementos mentais que a interpenetram.

Ao pensamento disciplinado, portanto, cabe a árdua tarefa de educar as emoções, gerando fatores de saúde, que contribuem para a harmonia interior, dando margem ao surgimento de fenômenos de paz e confiança.

A ansiedade, responsável pela instabilidade comportamental, cede lugar, quando a fé comanda a onda mental que se dirige a Deus e se afina com as vibrações-resposta do Pensamento Divino.

Outro valioso auxiliar para a empresa é a meditação, que aprofunda os interesses e as aspirações nas realidades metafísicas, eliminando, a pouco e pouco, as impressões mais fortes das sensações primitivas, que normalmente se sobrepõem às emoções, desarticulando-as.

Pensando, o Espírito estabelece o clima no qual se desenvolve e de cuja energia se nutre. Conforme fixe o pensamento, edifica ou destrói, passando de autor a vítima das próprias maquinações.

Pelas afinidades de ondas mentais e interesses emocionais, reúnem-se os seres, que elaboram o habitat no qual se demoram.

A direção correta e constante do pensamento esclarecido, que conhece as causas e finalidades da vida, realiza o controle das emoções, tomando os indivíduos nobres e equilibrados, que não se transtornam diante de provocações, nem se apaixonam ante as sensações, ou se descompensam enfrentando o sofrimento.

A amargura e a ansiedade não os sitiam, mesmo que, de passagem, deixem ligeiros sinais que a potente luz do amor real e da certeza da fatalidade feliz do bem faz que desapareçam.

(Do livro Temas da vida e da morte. Médium Divaldo Franco).

 

Não temas  (Cornélio Bastos)

Somente com Jesus a alma cansada
Volve à praia do amor no mar da vida,
O viajor errante encontra a estrada,
Que o reconduz à terra estremecida.

 

A esperança, adiada e emurchecida,
Refloresce ao clarão de outra alvorada;
Todo o trabalho e dor da humana lida
São luzes da vitória desejada.
Sem Jesus, cresce a treva entre os escombros;

 

Ama a cruz que te pesa sobre os ombros,
Vence o deserto áspero e inclemente.
A aflição inda é grande em cada dia?
Não desprezes a Doce Companhia,

Vai com Jesus! não temas! crê somente!

 

(Do livro Parnaso de Além-túmulo. Médium Chico Xavier)

 

 

ATIVIDADES:

 

1-Reunião Pública: sábado, 19h30min.

 

2-Reuniões de Estudo:

 

ESDE: Terça-feira, 19h00min.

 

Estudo do Evangelho: quinta-feira 19h00min.

 

Desenvolvimento mediúnico: Sexta-feira 19h00min.

 

SUGESTÕES:

 

Ouça a Rádio Rio de Janeiro 1400 AM. (www.radioriodejaneiro.am.br)

 

Não se esqueça do Culto do Evangelho no Lar.