25 janeiro 2014


Boletim Informativo nº36, ano 03, Janeiro de 2014.

Por que os espíritas não temem a morte

   A Doutrina Espírita transforma completamente a perspectiva do futuro. A vida futura deixa de ser uma hipótese para ser realidade. O estado das almas depois da morte não é mais um sistema, porém o resultado da observação. Ergueu-se o véu, o mundo espiritual aparece-nos na plenitude de sua realidade prática; não foram os homens que o descobriram pelo esforço de uma concepção engenhosa, são os próprios habitantes desse mundo que nos vêm descrever a sua situação; aí os vemos em todos os graus da escala espiritual, em todas as fases da felicidade e da desgraça, assistindo, enfim, a todas as peripécias da vida de além-túmulo. Eis aí por que os espíritas encaram a morte calmamente e se revestem de serenidade nos seus últimos momentos sobre a Terra. Já não é só a esperança, mas a certeza que os conforta; sabem que a vida futura é a continuação da vida terrena em melhores condições e aguardam-na com a mesma confiança com que aguardariam o despontar do Sol após uma noite de tempestade. Os motivos dessa confiança decorrem, outrossim, dos fatos testemunhados e da concordância desses fatos com a lógica, com a justiça e bondade de Deus, correspondendo às íntimas aspirações da Humanidade.
   Para os espíritas, a alma não é uma abstração; ela tem um corpo etéreo que a define ao pensamento, o que muito é para fixar as ideias sobre a sua individualidade, aptidões e percepções. A lembrança dos que nos são caros repousa sobre alguma coisa de real. Não se nos apresenta mais como chamas fugitivas que nada falam ao pensamento, porém sob uma forma concreta que antes no-los mostra como seres viventes. Além disso, em vez de perdidos nas profundezas do Espaço, estão ao redor de nós; o mundo corporal e o mundo material identificam-se em perpétuas relações, assistindo-se mutuamente.
   Não mais permissível sendo a dúvida sobre o futuro, desaparece o temor da morte; encara-se a sua aproximação a sangue-frio, como quem aguarda a libertação pela porta da vida e não do nada.
Do livro O Céu e o Inferno de Allan Kardec.

Mistérios (Hernane T. Sant’Anna)

Um dia nascemos: nos olhos infantes,
Brilhantes de luz,
Ignoto mistério, velado e profundo,
Fulgura e transluz…


É a chama da vida que na alma crepita
Do infante ao nascer…
A chama sagrada que brada, que grita,
Que manda crescer!

               *

Um dia partimos: nos olhos parados,
De estranho fulgor,
Há um resto de chama que vela o mistério
Da vida e da dor…
 

É o tênue reflexo da Luz já transposta
Para as plagas do Além…
O doce reflexo dos fundos arcanos
Que a morte retém…

 
ATIVIDADES:

1-Reunião Pública: sábado, 19h30min.

2-Reuniões de Estudo:

v  ESDE (Estudo Sistematizado da doutrina Espírita): segunda-feira, 19h00min.

v  Estudo do Evangelho: quinta-feira 19h00min.

 
SUGESTÕES:

Ouça a Rádio Rio de Janeiro 1400 AM. (www.radioriodejaneiro.am.br)

Veja o programa Transição, domingo às 16h15min, na Rede TV (canal 6).

 
Não se esqueça do Culto do Evangelho no Lar.