27 julho 2013


Boletim Informativo nº30, ano 03, julho de 2013.

TOLERÂNCIA

   Vive a tolerância na base de todo o progresso efetivo. As peças de qualquer máquina suportam-se umas às outras para que surja essa ou aquela produção de benefícios determinados.
   Todas as bênçãos da Natureza constituem larga sequência de manifestações da abençoada virtude que inspira a verdadeira fraternidade. Tolerância, porém, não é conceito de superfície. É reflexo vivo da compreensão que nasce, límpida, na fonte da alma, plasmando a esperança, a paciência e o perdão com esquecimento de todo o mal.
   Pedir que os outros pensem com a nossa cabeça seria exigir que o mundo se adaptasse aos nossos caprichos, quando é nossa obrigação adaptar-nos, com dignidade, ao mundo, dentro da firme disposição de ajudá-lo.    A Providência Divina reflete, em toda parte, a tolerância sábia e ativa. Deus não reclama da semente a produção imediata da espécie a que corresponde. Dá-lhe tempo para germinar, crescer, florir e frutificar. Não solicita do regato improvisada integração com o mar que o espera. Dá-lhe caminhos no solo, ofertando-lhe o tempo necessário à superação da marcha.
   Assim também, de alma para alma, imperioso não tenhamos qualquer atitude de violência. A brutalidade do homem impulsivo e a irritação do enfermo deseducado, tanto quanto a garra no animal e o espinho na roseira, representam  indícios naturais da condição evolutiva em que se encontram. Opor ódio ao ódio é operar a destruição. O autor de qualquer injúria invoca o mal para si mesmo. Em vista disso, o mal só é realmente mal para quem o pratica.  Revidá-lo na base de inconsequência em que se expressa é assimilar-lhe o veneno.
   É imprescindível tratar a ignorância com o carinho medicamentoso que dispensamos ao tratamento de uma chaga, porquanto golpear a ferida, sem caridade, será o mesmo que converter a moléstia curável num aleijão sem remédio. A tolerância, por esse motivo, é, acima de tudo, completo esquecimento de todo o mal, com serviço incessante no bem.
   Quem com os lábios repete palavras de perdão, de maneira constante, demonstra acalentar a volúpia da mágoa com que se acomoda perdendo tempo. Perdoar é olvidar a sombra, buscando luz. Não é dobrar joelhos ou escalar galerias de superioridade mendaz, teatralizando ou impulsos do coração, mas sim persistir no trabalho renovador, criando o bem e a harmonia, pelos quais aqueles que não nos entendam, de pronto, nos observem com diversa interpretação, compreendendo-nos o idioma inarticulado do exemplo.
   Oferece-nos o Cristo o modelo da tolerância ideal, em regressando do túmulo ao encontro dos aprendizes desapontados. Longe de reportar-se à deserção de Pedro ou à fraqueza de Judas, para dizer com a boca que os desculpava, refere-se ao serviço da redenção, induzindo-os a recomeçar o apostolado do bem eterno.
   Tolerar é refletir o entendimento fraterno, e o perdão será sempre profilaxia segura, garantindo, onde estiver, saúde e paz, renovação e segurança. (Do livro Pensamento e Vida, pelo Espírito Emmanuel, Médium Francisco Cândido Xavier, Lição nº 25).

Quadrinhas

Abraça, na tolerância,
Estrada, clima e dever.
Jamais exijas dos outros
O que não possas fazer.

Guarda humildade e modéstia
Sem blasonar poderio.
Alta cabeça orgulhosa –
- Coração triste e vazio.

Fala, ouve, age e reflete,
Mas prossegue construindo.
Há muita língua falando,
E poucos braços agindo.

(Do livro Antologia dos Imortais, diversos espíritos, Médium Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira).

ATIVIDADES:

1-Reunião Pública: sábado, 19h30min.

2-Reuniões de Estudo:

v  ESDE (Estudo Sistematizado da doutrina Espírita): segunda-feira, 19h00min.

v  Estudo do Evangelho: quinta-feira 19h00min.

SUGESTÕES:

Ouça a Rádio Rio de Janeiro 1400 AM. (www.radioriodejaneiro.am.br)
Veja o programa Transição, domingo às 16h15min, na Rede TV (canal 6).

 
Não se esqueça do Culto do Evangelho no Lar.