Boletim
Informativo nº27 e nº28, ano 03, abril e maio de 2013.
O Dever
O dever define a submissão que nos cabe a certos princípios
estabelecidos como leis pela Sabedoria Divina, para o desenvolvimento de nossas
faculdades.
Para viver em segurança, ninguém desprezará a disciplina. Obedecem as
partículas elementares no mundo atômico, obedece a constelação na glória da
Imensidade. Dessa forma, pode-se
simbolizar o dever como sendo a faixa de ação no bem que o Supremo Senhor nos
traça à responsabilidade, para a sustentação da ordem e da evolução em Sua Obra
Divina, no encalço de nosso próprio aperfeiçoamento. Cada consciência bafejada
pelo sol da razão será interpretada,
assim, à conta de raio na esfera da vida, evolvendo da superfície para o
centro, competindo-lhe a obrigação de respeitar e promover, facilitar e nutrir
o bem comum, atitude espontânea.
Desse
modo, pela execução do dever região moral de serviço em que somos
constantemente alertados pela consciência -, exteriorizamos a nossa melhor
parte, recolhendo a melhor parte dos outros. Acontece, porém, que muitas vezes
criamos perturbações na linha das atividades que o Senhor nos confia, e não
apenas desconjuntamos a peça de nossa existência, como também colocamos em desordem
muitas existências alheias, desajustando outras muitas peças na máquina do
destino. Surge então para nós o inexorável constrangimento à luta maior, que
podemos nomear como sendo o dever-regeneração, pelo qual somos compelidos a
produzir reflexos inteiramente renovadores de nossa individualidade, à frente daqueles que se fizeram credores das nossas
quotas de sacrifício.
É dessa maneira que recebemos, por imposição das circunstâncias, a
esposa incompreensiva, o esposo atrabiliário, o filho doente, o chefe
agressivo, o subalterno infeliz, a moléstia pertinaz ou a tarefa cornpulsória a
benefício dos outros, como gleba espiritual para esforço intensivo na
recuperação de nós mesmos. É por esse motivo que de nada vale desertar do campo
de duras obrigações em que nos vejamos sitiados, por força dos acontecimentos
naturais do caminho, de vez que na intimidade da consciência, ainda mesmo que a
apreciação alheia nos liberte desse ou daquele imposto de devotamento e
renúncia, ordena a razão estejamos de sentinela na obra de paciência e de
tolerância, de hurnildade e de amor, que fomos chamados intimamente a atender;
sem isso, não obstante a aparência legal de nosso afastamento da luta, somos
invencivelmente onerados por ocultas sensações de desgosto ante as nossas
próprias fraquezas, que, começando por ligeiras irritações e pequeninos
desalentos, acabam matriculando-nos o espírito nos institutos da enfermidade ou
na vala da frustração. (Do livro Pensamento e Vida, pelo espírito
Emmanuel, médium Chico Xavier, lição 21)
AOS CARAVANEIROS DO BEM (Auta de Souza)
Caravana do amor, ditosa e bela
- Esperança e consolo que bendigo -,
Serve e divide o pão do excelso trigo
De que o chão da bondade se constela!
Aqui, há provação e desabrigo;
Além, o pranto é mar que se encapela ...
Ao sol do bem a simples bagatela
Acende a excelsa luz do Excelso
Amigo ...
Segue e restaura a vida semimorta,
Onde a noite da mágoa desconforta
O coração que sangra, sofre e erra! ...
Inda mesmo ante o mal, na luta inglória,
A caridade é o canto de vitória
Do reinado do Cristo sobre a Terra! ...
(Do livro Antologia dos imortais, vários
espíritos, médiuns Chico Xavier e Waldo Vieira)
ATIVIDADES:
1-Reunião Pública: sábado, 19h30min.
2-Reuniões de Estudo:
v ESDE (Estudo
Sistematizado da doutrina Espírita): segunda-feira, 19h00min.
v Estudo do
Evangelho: quinta-feira 19h00min.
SUGESTÕES:
Veja
o programa Transição, domingo às 16h15min, na Rede TV (canal 6).
Não
se esqueça do Culto do Evangelho no Lar.